A cena costumeira de inicio de ano nas escolas de crianças pequenas é aquela multidão de pais e mães a disposição de seus pequenos que não param de chorar ao saber que terão que ficar ali sozinhos, sem o apoio dos pais. Essa fase de adaptação é mesmo terrível, pois eles estão acostumados com a companhia dos pais sempre ali para o que eles precisarem, e se ver naquele lugar com um monte de pessoas desconhecidas, sem a proteção de seus pais, parece mesmo assustador. Mas, aos poucos a criança vai se adaptando ao ambiente, conhecendo novos amiguinhos e no fim acabam até gostando da idéia. O problema é quando passa esse período de adaptação e a criança não quer ir de jeito nenhum a escola, chega à entrada e a criança apronta um berreiro só. Aí dá aquele aperto no coração e você não sabe se tenta trocar de escola para ver o problema se resolve ou se deixa ela lá mesmo chorando e até pensa em trazer o filhote de volta para a barra da sua saia. É mesmo difícil essa situação, mas você tem que saber que seu filho precisa iniciar uma nova etapa em sua vida e se você começar a dar muito valor a seu medo, ele mais tarde não saberá enfrentar nenhum problema e fugirá de tudo e de todos. Ficar mudando-o de colégio ou até chorar junto com a criança, que é o que muitos pais fazem na hora da angustia não vai adiantar nada, veja o que você pode fazer para ajudar o seu filho.
Não exagerar nas recomendações e também nas perguntas.
Não oferecer prêmios se a criança prometer não chorar.
Procure conversar com os profissionais da escola para tentar observar a criança e assim acabar de ajudando.
Não antecipar problemas pelos quais a criança ainda não vivenciou.
Seja pontual no horário de entrada, para assim evitar constrangimentos e também na hora da saída, para que assim seu filho não se sinta abandonado.
E por último, deixe para fazer mudanças na rotina da criança em outro momento, exemplo tirar a mamadeira ou chupeta. Pois, ela já está passando por uma mudança radical, deixe para fazer uma coisa de cada vez.
Garanto que com essas dicas você vai conseguir fazer seu filho ir à escola numa boa, sem precisar deixá-lo chorando e ir para o trabalho com o coração partido.
Dicas
A fase da mordida na educação infantil
16/02/2012 21:47
A fase da mordida na educação infantil
O que fazer quando seu filho chora para ir à escola
16/02/2012 21:47
O que fazer quando seu filho chora para ir à escola
Bullyng: Conheça e proteja seu filho
17/11/2011 09:30
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias:
a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos;
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato debullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Texto de Orson Camargo . Fonte: Brasil escola