Dicas

Bebês Vão à Escola.

16/11/2011 19:43

 

Socialização e adaptação da criança na pré-escola

Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.

Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.

A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte as suas  expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma conversa com a direção.

As escolas de Educação Infantil - Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças de 0 a 5 anos, divididos conforme faixa etária.

Berçário - 0 a ± 1 ano*

Maternal - ± 1 a 3 anos* 

Jardim I (primeiro período) - 4  anos*

Jardim II  (segundo período)   5 anos*

*( a divisão de nomeclatura e faixa etária pode variar conforme a escola, estado e sistema de ensino)

A adaptação da criança está na dependência da orientação da educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.

As atividades programadas devem basear-se em suas necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar, experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam exibir suas habilidades.

As atividades como percepção visual, percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil, Educação Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da criança com o processo de socialização.

Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.

Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da criança.

A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação:

1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;

2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;

3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;

4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;

5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;

6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;

7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;

8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;

9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.

10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;

11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;

12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;

13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;

14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;

15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;

16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)

17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.

18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.

19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).

No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá ser normal sem a presença da mãe.

Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.

Dúvidas de Adaptação no Berçário:

No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com a Psicóloga ou pedagoga da escola.

A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue, visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias. Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.

Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.

Texto de Débora Beni.  Fonte:guiadobebeuol.com.br

 

Inglês na Educação Infantil: Modismo ou necessidade?

16/11/2011 18:19

Yes, I do

Essa é a resposta que seu filho terá que dar nos próximos anos a uma pergunta básica para o futuro dele: fala inglês? Adquirir competência nesse idioma é um processo que começa cada vez mais cedo. A escola está fazendo a parte dela?

  Foto: Stock

Foto: segundo idioma
"Infelizmente, apenas uma minoria das escolas acredita que o inglês é uma matéria como qualquer outra"
The book is on the table. Não há expressão que caracterize melhor o ensino de inglês nas escolas ao longo das últimas décadas. Um ensino cosmético, excessivamente baseado em regras gramaticais e poucos resultados, que levou gerações inteiras de crianças e jovens a buscar uma formação complementar em cursos livres - muitas vezes, também ineficientes. Mas isso vem mudando rapidamente. O domínio do inglês como segunda língua - e, se possível, de pelo menos mais um terceiro idioma - já é mais do que um pré-requisito para a inserção no mercado de trabalho. Na verdade, a língua inglesa é um instrumento de navegação na cultura contemporânea globalizada. É hora de falar, escrever e pensar em inglês, com fluência e segurança, e é bom investigar se a escola de seu filho está cuidando disso. Pois aí vai a má notícia: é 
quase certo que não está. "Infelizmente, apenas uma minoria das escolas acredita que o inglês é uma matéria como qualquer outra. Capricham na matemática, na química, mas não assumem a segunda língua como uma responsabilidade própria", acredita o consultor Paulo Sérgio Rezende, que há mais de uma década implanta projetos de aprimoramento do ensino de idiomas em diversas escolas paulistas. "Em algumas boas instituições, há uma tendência de melhoria, mas em geral isso é ainda muito incipiente", acrescenta Lizika Goldcheleger.

Fonte: Site Educar Para Crescer Abril

Drogas: Cartilha para pais e adolescentes.

15/11/2011 19:49

 

Os novos tempos, marcados pela ênfase na participação social e na organização da sociedade, valorizam a descentralização das ações relacionadas à prevenção do uso de drogas e à atenção e reinserção social de usuários e dependentes. No desenvolvimento de seu papel de coordenação e articulação de ações voltadas a esses temas, a Secretaria Nacional  de Políticas sobre Drogas apresenta a Série “Por Dentro do Assunto”, com o objetivo de socializar conhecimentos dirigidos a públicos específicos.
 
Esta série, construída com base nas necessidades expressas por múltiplos setores da população e em conhecimentos científicos atualizados, procura apresentar as questões de forma leve, informal e interativa com os leitores. A iniciativa tem o apoio da Escola Ana Nery, é norteada pela crença de que o encaminhamento dos temas de interesse social só será efetivo com a aliança entre as ações do poder público e a sabedoria e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade.
 
Acreditamos estar, dessa forma, contribuindo com a nossa parte.
 
Clique abaixo para:
 
 
Autoria: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas 
Colaboração: Escola Ana Nery
 
 
 
 
 
 

 

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